domingo, 9 de dezembro de 2012

Venham fazer compras para as festa de fim de ano em Piabetá - Dicas na hora de comprar

Dicas para fazer compras em Piabetá:
  • Os melhores horários para as compras são: Segunda a sexta no início do expediente até as 15 horas;
  • Compras à vista ganham desconto;
  • Evite andar com altas quantias de dinheiro, em alguns casos use o cartão de débito;
  • Não faça muitas compras parceladas; e evite as mais longas. Faça sempre as que seu bolso consegue aguentar, não comprometendo mais de 30% do seu salário. Ex.: recebe R$1.000,00 mensal, não deixe a soma das prestações ultrapassarem mais de R$300,00, pois imprevistos podem ocorrer.
  • Escolha as lojas onde os juros são menores, e onde tenham pouca burocracia para a abertura de crédito e negociação das antigas dividas.
  • Aos sábados o Centro de Piabetá fica muito cheio ao longo do ano, e no fim do ano muito mais, e algumas lojas abrem aos domingos.
  • Preste bastante atenção quando estiver com crianças, se for de carro, procure um estacionamento, ou estacione em ruas paralelas, quase não há vagas no Centro.
  • Aproveite na hora de economizar, não fique com vergonha, muitas lojas de Piabetá cobrem preço e dão descontos, mas é necessário pedi-los.
  • Em Piabetá, é possível encontrar presentes para as Classes B, C, D e E. Dependendo do gosto até a classe A.
  • Como o bairro vai estar cheio, se possível, evite pegar o ônibus em pontos, vá para a Rodoviária. O transporte alternativo também ajuda: Táxi, Mototáxi, Combis, Vans e Carros particulares.
  • Cuidado com a violência, se você não mora no Sexto Distrito, evite ruas desertas após as 20 horas, os moradores daqui conhecem as ruas, e sempre peça informação aos comerciantes, guardas municipais, policiais civis ou militares.
  • Sempre, que possível, atravesse na Faixa de Pedestres. Com a grande quantidade de carros e pedestres algumas ruas pareceram interditadas para o uso de carros, mas preste atenção a Prefeitura não fecha as ruas do Centro de Piabetá - deveria, porém no o faz.
  • Cuidado ao caminhar nas Ruas Eduardina de Miranda Telles, Santa Elisa e Brasil que têm calçadas pequenas e danificadas. E são as mais utilizadas pelos pedestres. Bem, os frequentadores percebem o perigo, menos o Governo Municipal.
  • O Camelódromo de Piabetá, fica na Praça Sete de Setembro, em frente à Agência dos Correios. E funciona no mesmo horário das lojas fixas.
  • A feira livre é aos domingos, na Rua Santa Elisa. E a opção do trânsito é a Rua Arthur Rodrigues Loivos.
  • O DPO (Destacamento de Policiameto Ostensivo) de Piabetá fica na Praça Sete de Setembro, em frente a Rua Brasil. Já a 66ª DP (Delegacia de Polícia) fica na Avenida Santos Dumont, na altura do Parque Santana.
  • Fragoso também possui um comércio variado de lojas - Sua maioria fica ao longo da Avenida Automóvel Club, caso esteja fugindo da alta circulação de pessoas.
  • Veja as principais lojas nessa publicação: Comércio de Piabetá

  • Principais linhas, ou seja, nem todas estão inclusas abaixo, de transporte público:
    • Trem: Ramal Vila Inhomirim - Saracurana e Guapimirim;
    • Para outros Ramais só é possível pelas Estações de São Cristóvão ou Central do Brasil.
    • Ônibus (todas as linhas abaixam passam pela Rodoviária de Piabetá):
    • Principais Linhas Municipais:
    • Nome da Linha (Principais Localidades ou Bairros por onde passa)
    • Maurimárcia;
    • Parque dos Artistas (Guarani);
    • Raiz da Serra (Fragoso, Limeira);
    • Pau Grande (Fragoso, Limeira);
    • Andorinhas (Santo Aleixo, Cachoeira Grande, Cachoeirinha, Rio D'Ouro);
    • Ponte Preta;
    • Magé (Bongaba, Maurimárcia, Parque Santana, Santa Dalila);
    • São Francisco (Suruí);
    • Ypiranga (Mauá).
    • Principais Linhas Intermunicipais:
    • Duque de Caxias - Centro, Xerém, Lote XV e Campos Elísios;
    • Rio de Janeiro -  Penha e Central;
    • Petrópolis - Centro;
    • Niterói - Centro.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Homem é baleado e esfaqueado em bar de Mauá


Um homem foi baleado no joelho e esfaqueado nas costas quando estava em um bar no bairro de Mauá, 5º Distrito de Magé, na madrugada desta sexta-feira (7).
Eric Alves, de 22 anos, foi levado para o  Posto de Atendimento Médico de Fragoso.
Após o crime, a Polícia Militar fez buscas pela região e prendeu um suspeito. Com ele, foi encontrada uma pistola calibre 32.
O caso foi registrado na Delegacia de Piabetá (66ª DP).
FOnte: R7

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Site da Prefeitura: Defesa Civil instala pluviômetro para ajudar na prevenção de desastres naturais


Foi instalado nesta terça-feira, 4, na Secretaria de Obras em Fragoso, um pluviômetro doado pelo Governo do Estado para ajudar na medição da água da chuva na época do verão, onde há mais riscos de desastres naturais. Agentes da Defesa Civil Estadual juntamente com o chefe de meteorologia do órgão buscaram um lugar adequado para efetuar a instalação do objeto, que ficará permanentemente na secretaria, por se tratar de um lugar estratégico dentro do município.
“Escolhemos essa secretaria por se tratar de um lugar estratégico e por ser monitorado 24 horas por um vigia, e é ele quem fará a mediação todos os dias para enviar os dados para a Defesa Civil Estadual”, afirmou o agente técnico da Defesa Civil Municipal, Arthur Castilho.
 O pluviômetro é um aparelho de meteorologia usado para recolher e medir, em milímetros lineares, a quantidade de líquidos ou sólidos (chuva, neve, granizo)precipitados durante um determinado tempo e local. Com a ajuda desse aparelho, a Defesa Civil poderá colocar em prática quando for necessário, o Plano de Contingência que envolve todas as secretarias em caso de emergência.
O chefe da meteorologia da Defesa Civil Estadual, Honório dos Santos, contou a importância da instalação desses aparelhos em áreas consideradas de risco. “Esse pluviômetro é de extrema importância na medição e combate aos desastres naturais. As informações que são passadas diariamente nos ajudam a saber se a quantidade de chuvas será de uma proporção que terá que ser usado o plano de contingência para a retirada das famílias das áreas de risco e assim salvar vidas, que é o mais importante”, comentou.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Site da Prefeitura: Programa Municipal de DST promove caminhada no Dia Mundial da luta contra a AIDS


Em comemoração ao Dia Mundial da Luta contra a AIDS, o Programa Municipal de DST e Hepatites Virais realizou no sábado, 1 de dezembro, o evento Fique Sabendo, na Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, promovido pelo Ministério da Saúde, que contou com uma caminhada pelo centro de Piabetá e com o Teste Rápido Diagnóstico (TRD) onde é verificado a presença do vírus HIV no sangue e também o VDRL, que diagnostica a sífilis, todos com o resultado em apenas 20 minutos.
A coordenadora do Programa Municipal, Dr. Neusa Nei, comentou a importância desse tipo de ação dentro do município. “Há a necessidade da população saber da sua sorologia, para que cada um possa ter o tratamento adequado contra a doença”, afirmou a médica. Foi instalado também como parte do evento um Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) itinerante nos PSF’s e postos 24h de Pau Grande, Fragoso e Maurimárcia.
 O pedreiro, Jorge Luíz Erculano de 29 anos, que estava trabalhando na obra da Delegacia ao lado da Secretaria, fez questão de realizar o teste. “Esse tipo de ação é de extrema importância, pois a saúde vem em primeiro lugar, e quando soube que estava tendo, eu vim correndo fazer o teste, todos nós precisamos nos cuidar, e eles foram muito atenciosos ou dar o diagnostico, fazendo o aconselhamento”, afirmou Jorge Luíz.
Além da caminhada e dos testes, foram distribuídos material informativo, preservativos e camisetas. Agentes de saúde participaram de toda ação, que teve o apoio da Secretaria Municipal de Saúde.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Os 30 anos do combate à aids no Brasil: vitórias da ciência emperram na tragédia da saúde pública

Fita vermelha, símbolo do combate à aids

Três meses. Foi esse o tempo de vida entre os primeiros sintomas e a morte do primeiro paciente com aids no Brasil, um morador de São Paulo de 34 anos. O óbito data de março de 1981, mas a família demorou um ano para saber que aquela era a primeira vítima do vírus no país. A sigla da insuficiência imunológica adquirida começava a assombrar o mundo e tomava o lugar do câncer como o mal mais temido e letal à espreita da humanidade. O trigésimo aniversário do histórico diagnóstico do HIV lembra o início de uma luta contra o tempo, para salvar vidas. Atualmente, o Ministério da Saúde estima que 630.000 brasileiros têm o HIV ou já desenvolveram aids, e 255.000 sequer sabem que têm o vírus. Neste sábado, um evento do ministério em Salvador vai celebrar o Dia Mundial de Combate à Aids.
Há três décadas, pouco se podia fazer. Vulnerável a infecções, o paciente sucumbia logo nas primeiras doenças que se aproveitavam da fragilidade no sistema imunológico. O resultado era a morte em poucos meses. Desde então, o Brasil alcançou vitórias importantes, tornando-se inclusive referência em distribuição universal dos medicamentos que podem retardar o avanço da doença e garantir qualidade de vida aos pacientes. Em 2007 — último dado disponível — a sobrevida dos pacientes de aids atingiu nove anos, mas há registros de brasileiros que manifestaram a doença e administram os sintomas do HIV há mais de 20 anos. Pesquisadores brasileiros têm participado de descobertas decisivas, como o uso eficaz do antirretroviral como método de redução de transmissão do vírus.
Os avanços da ciência tropeçam, no entanto, naquele que é o maior desafio do Brasil de hoje: as políticas públicas de saúde, incapazes de levar à população de forma eficiente o resultado do trabalho intenso de médicos e pesquisadores dedicados a entender e vencer o vírus. Como se imagina em um país de dimensões continentais, há diferenças regionais marcantes, mas, de forma geral, todos os estados têm falhado na missão de prover a assistência. Todos os dias, 32 pessoas morrem em decorrência da aids no Brasil. No Rio de Janeiro, segundo estado em mortalidade de pacientes soropositivos, são nove mortes a cada dois dias. A primeira consulta após o diagnóstico do HIV pode levar até seis meses, como em São Gonçalo, município da região metropolitana do Rio.
A lentidão não é o único obstáculo. A condição financeira influencia muito na qualidade de vida de um paciente com o vírus HIV. Uma consulta com um infectologista na rede particular leva em média uma hora. Na rede pública, o mesmo procedimento é feito em 15 minutos. É o jeito que os médicos encontraram para conseguir atender à quantidade de infectados e pacientes que buscam ajuda na rede pública no Rio. No PAM 13 de Maio, por exemplo, são cerca de 2.100 pacientes para cinco infectologistas — uma relação de 420 pacientes para cada médico. O número de pacientes por médicos, no entanto, é maior porque uma infectologista está de licença maternidade e não foi substituída.
A descoberta da aids
“A rede pública oferece o básico do básico. Mesmo assim ainda há falta de medicamentos contra doenças oportunistas, como pneumonia e infecções que, devido à baixa imunidade causada pelo HIV, afetam os que têm o vírus com mais facilidade do que as outras pessoas. Hoje, o soropositivo atendido na rede pública sofre dos mesmos males enfrentados por qualquer outro paciente. O agravante, no entanto, é que a falta do médico ou medicamento pode acelerar ou até mesmo causar a morte”, afirma o psicanalista George Gouvea, coordenador do Grupo Pela Vidda Rio. “Um paciente soropositivo que precisa do SUS espera muito mais tempo para fazer um exame de carga viral, por exemplo, do que outro que não depende da rede pública. Já se sabe que o uso continuado de medicamentos contra o vírus aumenta o risco de problemas cardíacos. No entanto, os soropositivos têm séria grande dificuldade para conseguir consultas com cardiologistas na rede pública. O acesso a nutricionistas, psicólogos e urologistas também é muito complicado. O mais grave ainda é conseguir uma internação na rede pública”, afirma.
Em São Gonçalo, cidade da região metropolitana do Rio com 1 milhão de habitantes, 107 soropositivos esperam há seis meses por atendimento na fila do Posto de Assistência Médica (PAM) de Neves, única unidade que atende portadores do HIV na cidade. Como o problema não foi resolvido pelo gestor municipal, o estado encontrou uma solução precária: abriu um centro de atendimento no Hospital Estadual São Francisco de Assis, na Tijuca, no Rio, para atendê-los. O percurso de 24 quilômetros entre São Gonçalo e o bairro da zona norte do Rio, pode levar mais de duas horas dependendo do trânsito.
“A situação é caótica em São Gonçalo e Niterói. Dos 107 pacientes que estavam na lista, apenas 30 foram localizados para iniciar o tratamento. O restante está perdido, procurando atendimento em outras cidades ou desistiu de buscar ajuda. Isso é péssimo não só para o paciente, mas para o controle da epidemia. Quando um paciente é acompanhado e usa antirretroviral, a tendência é que a carga viral fique indetectável. Ou seja, que a quantidade de vírus HIV no organismo dele seja mínima. Ou seja, com menos vírus, o risco de transmissão é muito menor. Mas se o paciente não é tratado, a carga viral aumenta e o risco de transmissão também cresce”, diz a advogada Patrícia Rios, representante do Grupo Pela Vidda em Niterói.
No mesmo bairro em que funciona a nova unidade estadual, o PAM Hélio Pellegrino, na Praça da Bandeira, foi referência no tratamento a pacientes com HIV até março desde ano. A saída do último infectologista da unidade obrigou o fechamento do setor dedicado à aids. A falta de médicos deixou 600 portadores da doença abandonados, obrigados a disputar atendimentos em outros postos por conta própria.
“Tenho tentado uma consulta em outra unidade, mas não estou conseguindo. Já fui três vezes ao Hospital Rafael de Paulo Souza (no bairro de Jacarepaguá), mas não estão marcando novos pacientes porque o setor de Aids está superlotado. Minha última consulta aqui foi em março. Desde então só venho pegar meus medicamentos. É angustiante ficar procurando ”, contou um auxiliar de serviços gerais, de 51 anos.
As dificuldades da rede pública transformaram o ator Cazu Barros, que já foi um símbolo da luta da saúde pública do Brasil contra o vírus, em exemplo do descaso com esses brasileiros. Cazu foi garoto propaganda do Departamento Nacional de HIV/Aids. Aos 40 anos, ele convive com o vírus há 22. “Quando tive o diagnóstico de Aids, na década de 90, o médico me disse que eu só teria mais 6 meses de vida. A ciência evoluiu muito nessas duas décadas. Mas os que dependem do SUS não têm acesso a todas as conquistas. Tentei marcar uma consulta em setembro, mas minha médica só tinha horário para novembro”, conta.
Aos 36 anos, Mara Moreira vive há 18 com o vírus HIV. Ela faz parte de um grupo de pacientes em processo de “falência terapêutica”. Ou seja, pessoas com aids que hoje têm poucas opções de tratamento porque o vírus já não responde a maioria dos remédios. O drama vivido por Mara é agravado pelo fornecimento irregular do último e único remédio capaz de frear o HIV.
“Estou no meu último esquema. O único remédio que ainda funciona, no meu caso, é o Maraviroc. Ou seja, eu não posso ficar sem ele para não dar chance do meu organismo criar resistência porque se isso ocorrer eu não tenho mais opção. Mesmo com um liminar da Justiça que me garante o fornecimento do remédio, eu já fiquei dias sem a medicação. A resposta para a falta de remédios é sempre ‘problema de logística’. Eu estou cansada de tanto descaso”, afirma Mara.
No Rio, as dificuldades não se limitam ao atendimento ambulatorial. Pacientes mais graves, que precisam de cuidados hospitalares, enfrentam uma peregrinação por socorro. Com cerca de 35.000 pacientes em tratamento contra a doença e outros 7.000 em acompanhamento, o estado tem apenas 150 leitos de internação exclusivos para soropositivos, admite Alexandre Chieppe, superintendente de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde.
“É um problema hoje. O paciente com aids é um doente complexo, que usa número grande de medicamentos e precisa de equipe específica para atender essas pessoas. A expectativa é que até o primeiro semestre do ano que vem a gente tenha mais 50 leitos”, diz.
O diagnóstico tardio agrava o que por si só já seria um problema. Segundo Chieppe, um número “significativo de pessoas se interna no primeiro diagnostico”. O estado não tem, no entanto, o percentual de diagnóstico tardio nas emergências. “Temos um grande numero de pessoas que têm o diagnostico quando já estão doentes, com quadro avançado. Talvez o nosso principal desafio seja ampliar o diagnostico nos municípios e incentivar as pessoas a se testarem”, diz.
O secretário municipal de Saúde do Rio, Hans Dohmann, afirma que não há falta de infectologistas na rede. Segundo ele, há problemas no agendamento de consultas em algumas unidades de saúde.
Fonte: Veja